Desde o inicio da civilização houve cidades planejadas de acordo com esquemas regulares e cidades que cresceram organicamente um exemplo do racionalismo, são os gregos antigos que situavam seus templos matematicamente proporcionados sobre as acrópoles rochosas, com seus contornos delineados, nos cumes das colinas, entre outros. Portanto na historia sempre houve um inevitável dualismo. Por um lado o orgânico, seguindo as leis dos organismos naturais, e por outro a supremacia do ideal euclidiano inventado pelo homem.Essa dualidade se reflete na arquitetura gótica e orgânica quem se esforçam para obter uma livre expressão da arte e em contrapartida há o renascimento, guiado por conceitos apriorísticos e com regras.Porem mesmo com a cisão,na historia da arquitetura,cada criação tem por sua vez uma linguagem orgânica e composta-racional .Como diz Bruno Zevi:
“não existe uma verdadeira arquitetura que não seja orgânica, mas ao mesmo tempo, não há uma arquitetura que também não seja composta.”
Essa cisão é provocada devido as diversas divergências no tipo da linguagem, a arquitetura orgânica, representa uma vivacidade que significa desenvolvimento, diferentemente da arquitetura funcional que representa uma linguagem repleta de formas e funções a serem seguidas.
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